quarta-feira, maio 09, 2007

Marcela Mangabeira: Simples assim...


Afinada, simples e encantadora. Esses são três dos mil e um adjetivos que eu poderia usar para começar essa crônica sobre a futura maior cantora desse país: Marcela Mangabeira.

No show oficial de lançamento do Cd "Simples", no Centro Cultural Carioca, Marcela Mangabeira e seu trio de ases – Lancaster (baixo), Flávio Mendes (guitarra) e Nando Leal (programações) – trouxeram o que a Música Popular Brasileira precisa: novos ares, porém respeitando toda harmonia deixada pelo legado da Bossa Nova, ou seja, uma batida moderna casada com o que mestres como Tom Jobim, Roberto Menescal e João Donato entre outros, nos ensinaram e ainda ensinam harmonicamente.

Marcela é como o título do seu primeiro Cd, 'Simples'. É a mesma pessoa seja no palco do Canecão ou em um palco improvisado. Seu canto é puro e natural, como um passarinho que já nasce com o dom de solfejar notas afinadíssimas. Marcela Mangabeira nasceu assim, com esse dom de fazer nossos sofridos ouvidos, enfim, felizes.

Nelson Motta disse: "Marcela Mangabeira aparece como uma das melhores revelações do ano". Não posso nem devo comparar qualquer crítica minha às do Professor Motta, mas por conhecer melhor o trabalho, a índole e a capacidade dessa menina recifense, crescida em Cuiabá e atualmente moradora do Rio de Janeiro, ouso terminar essa crônica como comecei; Marcela Mangabeira: a futura maior cantora desse país varonil.