Ave, Claudinha!
Com uma alegria indescritível, Cláudia Telles subiu ao palco do Teatro Rival no Rio de Janeiro para fazer mais um show do lançamento do CD "Quem sabe você". Gravado em São Paulo no início do ano, o álbum recolhe canções que, de alguma maneira, marcaram a vida da cantora.
Assim como no CD, Cláudia abriu o espetáculo com a música "Reza" de Edu Lobo e Ruy Guerra. Importante na vida de muita gente, inclusive na desse humilde escriba aqui, Roberto Menescal também deixou sua marca com a canção "Quem sabe você", uma parceria com o exímio letrista Abel Silva. Curiosamente, Claudia recebeu essa música do Menesca há mais de quatro anos, porém só veio a gravá-la agora. Entre tantas belas canções, um dos pontos altos do show aconteceu na interpretação de "Tema de não querer ver você triste" de Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Mário Telles, já que essa foi a última canção gravada pela saudosa Sylvinha Telles, mãe de Cláudia. Logo após a introdução, a voz da cantora embargou, todos se emocionaram e sob uma salva de palmas o show continuou.
Outro ponto alto se deu quando Cláudia interpretou a canção "Sem você pra que", uma parceria de Sylvia Telles com Chico Anysio, que só fora lançada no Japão como "bônus track" de uma coletânea da saudosa musa da Bossa Nova. Eis que Claudinha pergunta ao público: "Vocês acham que eu só tenho mãe?", se referindo as inúmeras citações que escutou na vida do tipo: "Essa é a filha da Sylvinha". Foi quando no arpejo do violão e no acompanhamento do baixo ela desandou a cantar "Biquininho Azul", uma bossa composta pelo seu pai Candinho – grande violonista da áurea época da Bossa Nova – em parceria com Ronaldo Bôscoli.
Homenagens ao Miltinho, gênio do balanço e a Dolores Duran também marcaram o show, mas particularmente, a interpretação de "Canção das Flores", música pouco conhecida de Baden Powell e Paulo Cesar Pinheiro, foi de deixar qualquer poeta a ver navios. Que melodia! Que letra! Que interpretação! Na hora do bis, ou melhor, na hora do "mais um", Claudia não hesitou em cantar seu maior sucesso, a composição de Mauro Motta e Robson Jorge, "Fim de Tarde".
Depois do que vi, cheguei à conclusão de que a palavra "fim" deveria existir apenas no final dos filmes, pois eu ficaria dias e mais dias sentado na cadeira do Teatro Rival me deliciando com Cláudia Telles e com o Bossa Trio (Marcelo Lessa no violão, Joe Lima no Baixo e Cesar Machado na bateria).
Salve Cláudia Telles!
Com uma alegria indescritível, Cláudia Telles subiu ao palco do Teatro Rival no Rio de Janeiro para fazer mais um show do lançamento do CD "Quem sabe você". Gravado em São Paulo no início do ano, o álbum recolhe canções que, de alguma maneira, marcaram a vida da cantora.
Assim como no CD, Cláudia abriu o espetáculo com a música "Reza" de Edu Lobo e Ruy Guerra. Importante na vida de muita gente, inclusive na desse humilde escriba aqui, Roberto Menescal também deixou sua marca com a canção "Quem sabe você", uma parceria com o exímio letrista Abel Silva. Curiosamente, Claudia recebeu essa música do Menesca há mais de quatro anos, porém só veio a gravá-la agora. Entre tantas belas canções, um dos pontos altos do show aconteceu na interpretação de "Tema de não querer ver você triste" de Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Mário Telles, já que essa foi a última canção gravada pela saudosa Sylvinha Telles, mãe de Cláudia. Logo após a introdução, a voz da cantora embargou, todos se emocionaram e sob uma salva de palmas o show continuou.
Outro ponto alto se deu quando Cláudia interpretou a canção "Sem você pra que", uma parceria de Sylvia Telles com Chico Anysio, que só fora lançada no Japão como "bônus track" de uma coletânea da saudosa musa da Bossa Nova. Eis que Claudinha pergunta ao público: "Vocês acham que eu só tenho mãe?", se referindo as inúmeras citações que escutou na vida do tipo: "Essa é a filha da Sylvinha". Foi quando no arpejo do violão e no acompanhamento do baixo ela desandou a cantar "Biquininho Azul", uma bossa composta pelo seu pai Candinho – grande violonista da áurea época da Bossa Nova – em parceria com Ronaldo Bôscoli.
Homenagens ao Miltinho, gênio do balanço e a Dolores Duran também marcaram o show, mas particularmente, a interpretação de "Canção das Flores", música pouco conhecida de Baden Powell e Paulo Cesar Pinheiro, foi de deixar qualquer poeta a ver navios. Que melodia! Que letra! Que interpretação! Na hora do bis, ou melhor, na hora do "mais um", Claudia não hesitou em cantar seu maior sucesso, a composição de Mauro Motta e Robson Jorge, "Fim de Tarde".
Depois do que vi, cheguei à conclusão de que a palavra "fim" deveria existir apenas no final dos filmes, pois eu ficaria dias e mais dias sentado na cadeira do Teatro Rival me deliciando com Cláudia Telles e com o Bossa Trio (Marcelo Lessa no violão, Joe Lima no Baixo e Cesar Machado na bateria).
Salve Cláudia Telles!
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